"  Ensino e linguagem: novos desafios"

De 3 a 5 de outubro de 2012 na Universidade Católica de Pelotas, Pelotas-RS

15/03/2013 - Certificados dos participantes dos minicursos
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Programação

19/09/2012 - Programação final

DIA 3 DE OUTUBRO – QUARTA-FEIRA

Manhã
8h – Inscrições e credenciamento
9h – Abertura do evento
9h30min – Conferência de Abertura
Discurso e ensino: possibilidades
Conferencista: Eni Orlandi (UNICAMP/UNIVÁS)
10h30min – Intervalo
11h às 13h – Seminários e Comunicações Individuais

Tarde
14h – Mesa-Redonda
Sujeito e linguagem na contemporaneidade
Coordenação: Aracy Ernst
Participantes:
Maria Cristina Leandro Ferreira (UFRGS)
Sandra Torossian (UFRGS)
Castor Ruiz (UNISINOS)
15h30min – Intervalo
16h às 17h30min – Simpósios e Comunicações individuais
17h30 às 19h30min – Minicursos

DIA 4 DE OUTUBRO – QUINTA-FEIRA

Manhã
8h30min – Palestra:
O ensino de língua(s) na contemporaneidade
Palestrante: Maria Helena de Moura Neves (UNESP/Mackenzie)
9h30min – Intervalo
10h – Mesa-Redonda
Considerações acerca do ensino: aspectos variacionistas e fonológicos
Coordenação: Carmen Lúcia Barreto Matzenauer
Participantes:
Dermeval da Hora Oliveira (UFP)
Izabel Christine Seara (UFSC)
Gisela Collischonn (UFRGS)   
11h30min às 13h – Seminários e Comunicações Individuais
Tarde
14h – Palestra:
Entre a modernidade e a pós-modernidade: discurso e ensino
Palestrante: Maria José Coracini (UNICAMP)
15h30min – Intervalo
16h às 17h30min – Seminários e Comunicações Individuais
17h30min às 19h30min – Minicursos
19h30min – Lançamento de livros

DIA 5 DE OUTUBRO – SEXTA-FEIRA

Manhã
8h30min – Palestra:
Procesos y prácticas de lectura y escritura académicas: fundamentos e implicaciones pedagógicas
Palestrante: Constanza Padilla de Zérdan (CONICET – Universidad Nacional de Tucumán)
9h30min – Intervalo
10h – Mesa-Redonda
Texto e discurso: questões e perspectivas no ensino
Coordenador: Adail Sobral
Participantes:
José Luiz Fiorin (USP)
Ana Cláudia Lodi
Maria da Glória di Fanti (PUCRS)

11h30min às 13h – Simpósios e Comunicações Individuais
Tarde
14h – Mesa-Redonda:
Ensino de Literatura na Contemporaneidade
Coordenação: Eliane Amaral Campello
Participantes:
Luciana Paiva Coronel (FURG)
Tania Ramos (UFSC)
João Luís Ourique (UFPEL) 
16h – Intervalo
16h30min – Conferência de Fechamento: Desafios atuais de ensino de língua portuguesa
Conferencista: José Luiz Fiorin (USP)
17h30min às 19h – Simpósios e Comunicações Individuais

Minicursos (dias 3 e 4 de outubro, das 17h30min às 19h15min)

LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS: COMPREENDENDO SUAS ESPECIFICIDADES LINGUÍSTICAS A PARTIR DE PRÁTICAS DE INTERLOCUÇÃO NA LÍNGUA
Ana Cláudia Balieiro Lodi (USP)
Elomena Barboza Almeida (UFSCar)
Este minicurso tem como objetivo apresentar e discutir os aspectos visuais e espaciais constitutivos da Língua Brasileira de Sinais por meio de atividades práticas de interlocução na língua.

 

PROJETOS DIDÁTICOS DE GÊNERO NUM PROCESSO COOPERATIVO DE FORMAÇÃO CONTINUADA
Ana Mattos Guimarães (UNISINOS)
Dorotea Frank Kersch (UNISINOS)
Anderson Carnin (UNISINOS)
Vanessa Dagostim Pires (UNISINOS)
Este curso é resultado de projeto que desenvolvemos há quase 2 anos, com apoio CAPES/Programa Observatório da Educação, junto à rede municipal de Novo Hamburgo, cidade gaúcha de porte médio, com 257.746 habitantes. Nesse sentido, planejou-se um processo de formação continuada cooperativa, em que o letramento acadêmico dos formadores interage com a prática social dos professores e seus alunos, com vistas a propostas didático-pedagógicas que formem um educador apto ao manejo crítico do conhecimento, capaz de estar à frente dos desafios educacionais do terceiro milênio. Essa experiência, ainda em desenvolvimento, marca uma relação fundamental entre formadores e formandos, de modo que todos tenham voz e possam realmente construir juntos um processo cooperativo de desenvolvimento de ensino de Língua Portuguesa. O processo está respaldado em uma concepção interativa de linguagem, a partir da qual se introduz a noção de gênero (Voloshinov, 2006, Bakhtin, 2003, Bronckart,1999), que serve como âncora para a co-construção de propostas didáticas. O conceito de sequência didática (Schneuwly  e Dolz, 2004) foi ampliado para colocar a produção de leitura lado a lado com a produção textual e tomá-las como práticas sociais efetivas, centradas em tema gerado em conjunto por alunos e professor. Essas características constituem o que estamos chamando de projetos didáticos de gêneros (PDG). A experiência do primeiro ano de trabalho mostrou o acerto da escolha desta noção para alavancar o ensino de Língua Portuguesa na formação continuada proposta, desenvolvida em encontros presenciais e a distância. Para operacionalizar possibilidades curriculares desse tipo de trabalho, considerando a necessidade de seriação dos temas/gêneros, passamos a trabalhar com agrupamentos dos gêneros em domínios diversos: do narrar, do instruir, do argumentar, do descrever. O curso pretende discutir a noção de PDG, a partir de projetos já desenvolvidos.


 

LECTURA, ESCRITURA Y ARGUMENTACIÓN ACADÉMICAS: APORTES TEÓRICOS Y PROPUESTAS DIDÁCTICAS
Constanza Padilla de Zérdan (Universidad Nacional de Tucumán)
Hipótesis actuales sobre lectura y escritura académica: procesos cognitivos, prácticas sociales situadas, prácticas epistémicas y prácticas argumentativas. Aportes teóricos interdisciplinarios. Principales ejes de discusión en torno a la lectura, escritura y argumentación en la universidad: prácticas generalizables vs. prácticas ligadas a las disciplinas; docentes de lingüística vs. docentes de las disciplinas; talleres específicos vs. seguimiento a lo largo del cursado; enseñanza explícita vs. inmersión en las prácticas. Propuestas didácticas: experiencias en curso en la Argentina.

 

VARIAÇÃO LINGUÍSTICA E ESTILO
Dermeval da Hora Oliveira (UFP)
Discussão sobre as restrições que norteiam os estudos variacionistas: sociais, lingüísticas e estilísticas. Abordagens sobre a variação estilística desde W. Labov (1966), com ilustrações de estudos realizados no exterior e no Brasil.

 

CARTOGRAFIA GEOPOÉTICA SIMONEANA
Gilnei Oleiro Corrêa (IFSUL)
A proposta do minicurso é promover a leitura da obra "Contos Gauchescos", de João Simões Lopes Neto, afastando-se do regionalismo, para oferecer uma abordagem nova, com referencial teórico embasado na Geopoética, de Keneth White. Essa abordagem possibilita conhecer outros Simões e oportunizar novas possibilidades de leitura para os contos.

 

A SÍLABA, UNIDADE DE ORGANIZAÇÃO MELÓDICA DA FONOLOGIA
Gisela Collischonn (UFRGS)
A sílaba tem sido uma parte integrante do desenvolvimento das teorias da representação fonológica bem como uma parte importante do desenvolvimento da teoria de regras, restrições, e de suas interações. Mas o estudo da sílaba não tem tido um desenvolvimento linear. Neste minicurso retomamos a sílaba à luz de discussões recentes referentes à sua estrutura. Vamos cotejar principalmente dois textos de Blevins (1995, 2003). Temas como evidências para sílaba como unidade fonológica, a estrutura da sílaba, tipologia silábica e marcação, bem como a formalização da sonoridade serão abordados.

 

SEGMENTOS VOCÁLICOS E CONSONANTAIS NO PB: CARACTERÍSTICAS ACÚSTICAS
Izabel Christine Seara (FONAPLI/UFSC)
Este minicurso apresentará alguns dos parâmetros acústicos que caracterizam segmentos vocálicos e consonantais no PB. Mostrará também: (a) algumas das etapas para coleta e análise desses segmentos e (b) quais os cuidados para o levantamento desses parâmetros em função das características de cada segmento.


 

INTRODUÇÃO À LINGUÍSTICA COGNITIVA
Liliane Prestes Rodrigues (UCPEL)
Luiz Fernando Matos Rocha (UFJF)
A Linguística Cognitiva é uma área da Linguística que focaliza a linguagem como uma parte integrada da cognição humana, em interação com e nas mesmas bases e princípios que outras faculdades cognitivas, tais como: experiências físicas e mentais, esquemas imagéticos, percepção, atenção, memória, enquadramentos focais, categorização, pensamento abstrato, emoção, raciocínio, inferência, etc. Entende-se que é através da linguagem, estrutura simbólica cujas unidades são formadas pelo pareamento entre forma e significado, que o ser humano socialmente interage entre si e constrói a sociedade e a cultura. O objetivo do minicurso é apresentar os princípios gerais da Linguística Cognitiva e suas aplicações para análises de cunho gramatical e discursivo, levando-se em conta a hipótese da continuidade entre esquemas cognitivos e formas linguísticas, sob visão processual, no enquadre comunicativo do uso da linguagem.

 

ANÁLISE DO DISCURSO: RESISTÊNCIA E RUPTURAS
Maria Cristina Leandro Ferreira (UFRGS)
A análise do discurso, especialmente no Brasil, vem construindo novos laços de aliança teórica que impõem delimitações constantes na tentativa de assegurar a singularidade do campo de pesquisa. Pretendemos trabalhar com algumas dessas fronteiras, apontando, a partir da mobilização de conceitos, como sujeito, ideologia, história e inconsciente, os principais pontos de resistência e de ruptura que a AD enfrenta, enquanto dispositivo teórico e analítico.

 

GÊNEROS DO DISCURSO: QUESTÕES TEÓRICAS E PRÁTICAS
Maria da Glória di Fanti (PUCRS)
Este minicurso tem o propósito de discutir noções e conceitos que integram a teoria dos gêneros do discurso na obra de Bakhtin e seu Círculo, observando possibilidades de operacionalização de análises e sua produtividade para o ensino de leitura e de produção de textos.

DISCURSO (DE/SOBRE A POBREZA) E ENSINO
Maria José Coracini (UNICAMP)
Partindo da constatação de que o discurso de/sobre a pobreza, tão característica da sociedade brasileira, permanece ao lado de outros discursos, igualmente apagados, inabordável na escola. Por essa razão, propomo-nos a discutir essa situação de exclusão, a partir da análise discursivo-desconstrutivista, de textos escritos encontrados na mídia e de relatos de pessoas em situação de extrema pobreza (chamados “moradores de rua”). Será ainda discutida a relação de de discursos de/sobre situações de exclusão e o ensino de língua portuguesa. Apoiamo-nos em teorias do discurso, sobretudo na obra de Michel Foucault, de noções da psicanálise lacaniana, sobretudo no que diz respeito ao sujeito e identidade, atravessadas umas e outras pelo pensamento desconstrutivista, que tem em Jacques Derrida seu representante legítimo. Questões relacionadas à ética ligada à metodologia serão também abordadas, levando em conta o momento histórico-social em que vivemos e as condições de produção dos participantes de pesquisa.

ESTUDO DE LÍNGUA NA VIVÊNCIA DA LINGUAGEM
Maria Helena de Moura Neves (UNESP/Mackenzie)
Partindo da organização da língua em classes de palavras, e dentro de uma concepção da gramática que valoriza o papel do falante na produção de seu texto, estudam-se enunciados reais da língua contemporânea, buscando descrever os processos gramaticais envolvidos na produção de sentido, na língua em função, e buscando fixar bases para o trabalho com a gramática na escola.

 

O FUNCIONAMENTO DISCURSIVO DO SOCIAL EM FILMES E DOCUMENTÁRIOS
Suzy Lagazzi (DL/IEL/UNICAMP)
Este minicurso se propõe a apresentar e discutir o dispositivo discursivo materialista em práticas analíticas sobre filmes e documentários que tematizam as relações sociais em diferentes abordagens. Tem, como objetivo, dar visibilidade ao confronto teoria e prática na análise discursiva, assim como especificar compreensões de modos pelos quais a diferença constitui o social. 

 

A POÉTICA DAS MEMÓRIAS E SUAS RE(A)PRESENTAÇÕES
Tânia Ramos (UFSC)

Nosso curso objetiva  a leitura das  escritas de si  e como elas podem se transformar naquilo que Pedro Nava denominou “uma esmagadora oportunidade poética”. Egohistórias, autobiografias, autoficções, autorretratos, correspondências, fotografias,  narrativas em primeira pessoa,  dicções masculinas e femininas, marcam o encontro entre vidas e grafias, entre as lembranças e o sujeito lírico, entre o poder da linguagem enquanto fabulação e o controverso teor documental.

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