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Projeto Pacientes Jurídicos da UCPel expande atendimentos para a UBS Sanga Funda
10.04.2019 | 15:09 | #direito
Projeto Pacientes Jurídicos da UCPel expande atendimentos para a UBS Sanga Funda
O projeto de extensão Pacientes Jurídicos, do curso de Direito da Universidade Católica de Pelotas (UCPel), foi expandido no primeiro semestre de 2019. Agora, a comunidade do bairro Sanga Funda também passa a contar com atendimento judiciário prestado por acadêmicos na Unidade Básica de Saúde (UBS). A ação visa proporcionar interdisciplinaridade entre a área da saúde e demais cursos da Católica.
 
Segundo a coordenadora da graduação, professora Ana Luiza Berg Barcelos, a ampliação busca atender, de maneira satisfatória, toda a comunidade pelotense. Ao deslocar os serviços judiciários para UBSs administradas pela UCPel, o grupo pretende facilitar o acesso à justiça e direitos. “Temos uma experiência de mais de dois anos no bairro Pestano e o impacto tem sido extremamente positivo”, avalia.
 
Um dos objetivos da ação é evitar o agravamento de problemas de saúde, como hipertensão, estresse e depressão por questões geradoras de angústia. O atendimento ocorre a cada 15 dias, nas sextas-feiras, quando fichas são disponibilizadas aos usuários da UBS. Após a triagem, junto com um professor orientador, os alunos encaminham as demandas para o Serviço de Assistência Judiciária (SAJ). 
 
De acordo com o acadêmico do 9º semestre, Ronaldo Madruga, os casos abrangem todas as áreas do Direito, mas as maiores procuras envolvem negativas previdenciárias, acesso à saúde, medicação e cirurgias. Para a doméstica Márcia Rockemback, o serviço dos acadêmicos foi esclarecedor. “Desde 2016 tenho que fazer uma cirurgia e ainda não saiu. Agora eles vão me ajudar a recorrer no INSS”, conta.
 
A atuação prática dos acadêmicos complementa a teoria discutida em sala de aula, conforme acredita a professora. “A gente ainda consegue promover uma formação humanística através da visão real dos assistidos”, destaca.  Conforme o estudante do 10º semestre, Iure Kaiser, a inserção na comunidade diferencia a prática dos demais campos de estágios. “Isso nos dá mais sustentabilidade na hora de entrar no mercado de trabalho”, diz.
 
Além do exercício prático da profissão, a acadêmica do 10º semestre, Carolina Dias Gomes da Silva, acrescenta o desenvolvimento pessoal dentro do projeto. E ainda, a possibilidade de assegurar direitos à população. “Nós vemos o direito como ele é, como ele se dá no cotidiano. E o projeto traz sentido para tudo o que estudamos durante a graduação”, conclui. A UBS Pestano já conta com o serviço desde 2017. 
 
Redação: Piero Vicenzi
 
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