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Novas interpretações inspiram trabalhos do curso de Produção Fonográfica
Novas interpretações inspiram trabalhos do curso de Produção Fonográfica
Os acadêmicos do curso de Tecnologia em Produção Fonográfica da Universidade Católica de Pelotas (UCPel) já chegam ao mercado de trabalho com um vasto portfólio. Além de diversas produções colocadas em prática ao longo do curso, para obter o diploma é preciso elaborar, produzir, executar e avaliar um EP (Extended Play ou um cd menor). A turma de formandos do segundo semestre de 2014 pesquisou inovações para inspirar suas composições, algumas inéditas e outras que reinterpretam trabalhos de músicos conhecidos. 

Um dos que busca inovar sem perder a essência para a criação do EP é o acadêmico Rafael Cardozo, de 20 anos. A obra do sambista Cartola foi a escolhida pelo estudante devido à suas composições complexas, de difícil execução. “Não queria fazer um trabalho de composição, mas de arranjo”, explica o acadêmico. Para obter inspiração, nomes como Ney Matogrosso, Marisa Monte e Zeca Pagodinho interpretando Cartola estão sendo pesquisados. “Estou ouvindo músicos importantes da MPB para poder definir o que está sendo feito e o que ele não fazia”, comenta. 

O acadêmico Vitor Gaspar, de 26 anos, optou por revisitar músicas de nomes como Michael Jackson, Oasis e Bob Marley buscando identificar a essência destes artistas para posteriormente produzir novos arranjos. “Acredito que para produzir bem é preciso captar a identidade de cada banda”, diz. Wonderwall, do Oasis, vai virar instrumental com toques de forró e Bob Marley passará do reggae para o rock.  

Já Roger Dutra pretende utilizar uma guitarra de oito cordas - instrumento de caráter novo na música popular e no Brasil – para a gravação dos seis fonogramas. O estilo musical escolhido é o Fusion, que consiste em uma fusão de estilos que terão como base o Heavy Metal, Rock e o Djent, aliados a elementos da MPB e da música tradicional gaúcha. 

O trabalho de conclusão de curso é dividido em etapas como pré-produção (composição, arranjos, músicas, mixagem, masterização), produção (execução e conceito de imagem) e pós-produção (divulgação do trabalho e análise). “O projeto precisa contemplar questões como mercado, análise de estilo, público-alvo, avaliações de custos, entre outros aspectos”, explica o coordenador do curso de Tecnologia em Produção Fonográfica, professor Fernando da Silveira Filho. Os trabalhos ainda estão em produção e devem ser entregues e apresentados até o final do semestre letivo.

* Na foto, Rafael (E) e Vitor (D).
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