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Curso de Filosofia da UCPel divulga mudanças no currículo
11.10.2017 | 09:50 | #filosofia
Curso de Filosofia da UCPel divulga mudanças no currículo
O Conselho Universitário aprovou mudanças para o curso de Filosofia da Universidade Católica de Pelotas (UCPel). A partir do Vestibular 2018, a graduação passa a oferecer Bacharelado de três anos e Licenciatura com duração de quatro anos, com aulas no turno da noite.

A formação dos licenciados foi ampliada e passa a ter 640 horas dedicadas à formação didático-pedagógica dos futuros professores. Além dessa mudança, a grade curricular passou a contar também com quatro estágios, 400 horas de práticas educativo-pedagógicas - que priorizam a inserção do estudante, desde o primeiro semestre, em espaços educativos e 200 horas de atividades complementares que visam uma formação integral, com diversificação no currículo. 

De acordo com a coordenadora, Adriane Möbbs, o curso prioriza a formação didático-pedagógica dos futuros professores, mas sem descuidar da formação específica, bem como da formação do pesquisador. “As mudanças eram necessárias e estão alinhadas à concepção de educação da nossa Universidade, que visa uma formação integral e, nesse sentido, se preocupa com a formação específica do futuro profissional, atendendo às exigências do mercado de trabalho, mas sem descuidar das duas outras esferas que são tão importantes quanto essa: a formação humanística e a formação do pesquisador”, destacou. 

Além da formação específica da área da Filosofia, com disciplinas específicas que são ministradas para os dois cursos (Bacharelado e Licenciatura), a licenciatura conta também com as disciplinas de Conhecimentos linguísticos aplicados à licenciatura, Psicologia do Desenvolvimento Humano, História da Educação, Fundamentos da Educação, Planejamento da Ação Docente, Organização Política da Educação Básica, Educação Inclusiva, Gestão Escolar e Libras - que são disciplinas indispensáveis para a formação de futuros educadores. 

Também fazem parte do novo currículo as disciplinas voltadas para as metodologias de ensino como Metodologia do Ensino de Filosofia e Metodologia do Ensino de Ciências Humanas I e II, com o objetivo de acompanhar a reforma curricular do Ensino Médio e a Base Nacional Comum Curricular. Outro destaque é a Oficina de Produção de Material Didático, com foco em proporcionar ferramentas para que os futuros educadores possam elaborar e desenvolver o próprio material didático.

Mudanças no Bacharelado 

Embora o Bacharelado em Filosofia da UCPel tenha se mantido com duração de três anos, o curso também foi reformulado. A ênfase na graduação permanece na formação do pesquisador em Filosofia, priorizada desde o primeiro semestre de curso, mas adotou disciplinas focadas em preparar ainda mais o estudante para pesquisa e produção filosófica. 

O Bacharelado conta com um currículo diversificado, incluindo as disciplinas de Grego e Latim, Metodologia Filosófica  e Produção Filosófica (que dão ênfase à pesquisa e à produção filosófica), além de disciplinas como: as histórias da Filosofia (ênfase nas disciplinas de Metafísica), Filosofia da Natureza, Filosofia da Religião, Filosofia da História, Estética e Filosofia da Arte, Filosofia Social e Política, Filosofia na América Latina e no Brasil, Teorias sociológicas e Economia Política. Também serão ministradas uma gama de disciplinas voltadas para a formação humanística, que caracterizam a identidade da Universidade.

A reforma buscou atender as Diretrizes do Ministério da Educação (MEC), da Universidade -  priorizando a formação humanística - e também as orientações da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), uma vez que a UCPel contribui na formação de futuros presbíteros e freis da Igreja Católica. 

Sobre a reforma no currículo, a coordenadora destacou ainda a importância de manter uma grade atualizada no curso. “O resultado, sem dúvida, será de um profissional habilitado e preparado para exercer sua profissão, com perfil de pesquisador, capaz não apenas de realizar pesquisas acadêmico-científicas, mas de contribuir no dia-a-dia da comunidade em que se insere, bem como de um cidadão ético e crítico preocupado com um olhar de alteridade, que se preocupa com o outro”, ressaltou. 

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