Conhecimento, novas ideias, tendências e possibilidades para empreender estiveram em foco durante o Seminário Desafios do Crescimento, promovido pelo Sebrae e realizado na Universidade Católica de Pelotas (UCPel) nesta segunda-feira (18). Oficinas e palestras compuseram a programação, que reuniu empresários, estudantes e outros interessados no tema.
Aprender a esquecer - abrir mão de algumas ideias para conhecer outras -, ler assuntos variados para estimular as sinapses neuronais, identificar um problema e encontrar soluções simples e criativas para resolvê-lo. Esses foram assuntos em alta na oficina de Design Thinking. Conduzido pela publicitária Caroline Bucker, o encontro promoveu reflexões sobre empatia, colaboração e experimentação.
A proprietária da Fábrica de Histórias, Adriana Galli Velho, ministrou a oficina de Storytelling, na qual se aprendeu que transformar uma boa história em arte, com um protagonista, um conflito e a "jornada do herói" pode ajudar as empresas a encantar clientes e fortalecer a marca.
A terceira oficina tratou de Gamificação, tema trazido pelo designer Carlos Idiart. Ele apresentou o papel da gamificação como aplicação de elementos e mecânicas do design de jogos para resolver problemas em outros contextos, que não são jogos eletrônicos.
À noite, as palestras tiveram lugar. Na abertura, a gerente regional do Sebrae, Rosâni Ribeiro, destacou a parceria da UCPel e da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo.
A primeira atração foi a palestra da diretora da Trendwatching.com para Américas do Sul e Central, Luciana Stein. Ela abordou sete tendências para o futuro. Dentre os tópicos mencionados por Luciana, estão o empoderamento do consumidor proporcionado pela vida online - poderes que ele espera ter, também, no mundo físico - e uma nova economia da expectativa - que aponta desejos cruzados entre produtos. A palestrante falou também sobre as diferentes formas de organização dos consumidores, que deixam de ser entendidos apenas com as clássicas organizações de idade, sexo ou região, por exemplo. "Os nichos são a nova massa. Qual demografia estamos desconsiderando por causa de uma imagem tradicional de venda?", questionou.
Luciana também abordou os novos conceitos de status, que deixam de ser o carro e a casa para tornarem-se mais relacionados à histórias, atitudes, experiências, conhecimento, criatividade, empreendimento, presença online e generosidade. Outro ponto de destaque da palestra foi a chamada Era da Impaciência, tendência que decreta o fim da espera. "O consumidor espera que não haja espera ou, se houver, que ela seja preenchida com algo interessante para ele", disse, ao mencionar o caso de um parque de diversões que oferecia um aplicativo de jogo para os clientes que estivessem esperando na demorada fila de uma famosa montanha-russa.
A noite teve, ainda, apresentação do case da empresa regional Gaúcho e Prenda, e encerrou com a apresentação do case Easy Taxi.
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