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Teste de acuidade visual passa a ser lei motivada pelo UCPel Mais Saudável
07.10.2014 | 15:34 | #institucional
Teste de acuidade visual passa a ser lei motivada pelo UCPel Mais Saudável
Extensão do Programa UCPel Mais Saudável da Universidade Católica de Pelotas (UCPel), o teste de acuidade visual para crianças e jovens entre cinco e 14 anos de idade virou lei em Pelotas. A primeira atividade do projeto idealizado pelo médico e professor da Católica, Roni Quevedo - que coordena o Programa UCPel Mais Saudável -, ocorreu nesta segunda-feira (06), e contou com a presença de diretores de escolas da Rede Municipal de ensino. 

De acordo com Quevedo, cerca de 20% das crianças em idade escolar apresentam algum tipo de deficiência visual. Através do teste, que pode ser aplicado por qualquer funcionário da escola, suspeitas de déficit visual podem ser detectadas e preventivamente tratadas. “Crianças que já nasceram com deficiência visual não sabem que não enxergam e isso pode  acarretar uma série de problemas futuros”, comenta o professor. 

O  teste é muito simples, de baixíssimo custo e pode ser feito em cerca de dois minutos. Para aplicá-lo é preciso a utilização de uma tabela (escala que utiliza a letra E em diversas posições) e que deve ficar a cinco metros da criança. O local também deve ser tranquilo e bem iluminado. “Caso o teste aponte algum problema, ele deve ser repetido em um outro dia por uma outra pessoa”, recomenda.  

Conforme o secretário de Educação e Desporto, Gilberto Garcias, o projeto deve atingir 25 mil crianças de 88 escolas urbanas e rurais. O teste ganhará as salas de aula assim que os primeiros professores receberem as orientações necessárias para a aplicação. “Queremos capacitar pelo menos um professor de cada escola”, explica Quevedo. Além dos educandários, as Unidades Básicas de Saúde (UBS) também devem ser capacitadas para a realização do teste de acuidade visual. As capacitações deverão ocorrer na UCPel em data ainda a ser agendada.  

Preste atenção aos sintomas
Crianças inquietas, que se queixem de dor de cabeça, que apresentem olhos vermelhos e/ou lacrimejantes e que troquem as letras do alfabeto podem ter problemas de visão. Alunos que apresentem deficiência visual devem ser encaminhados para médicos oftalmologistas do Sistema Único de Saúde (SUS). 

São parceiros do projeto a Gráfica Sem Rival, responsável por imprimir as tabelas gratuitamente, a Universidade Federal de Pelotas (UFPel), o Lions Clube e o Rotary Clube.
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