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Repercussão da morte de Eduardo Campos é mapeada por acadêmico da UCPel
29.08.2014 | 15:52 | #publicidade-e-propaganda
Repercussão da morte de Eduardo Campos é mapeada por acadêmico da UCPel
A repercussão da morte do político Eduardo Campos no Twitter, no dia 13 de agosto, foi monitorada pelo acadêmico do oitavo semestre do curso de Comunicação Social – Publicidade e Propaganda da Universidade Católica de Pelotas (UCPel), Rafael Acosta. Trabalhando com o estudo das Redes Sociais On-line e o Capital Social para seu Trabalho de Conclusão de Curso, o estudante aproveitou a comoção da morte inesperada do presidenciável para demonstrar alguns dados interessantes sobre o uso das redes sociais no Brasil.

Para realizar a coleta de dados da hashtag #RIPEduardoCampos, Acosta utilizou o programa NodeXL entre 13h30min e 17h30min no dia da morte de Campos. Os dados foram organizados por in-degree, que é uma métrica baseada na quantidade de conexões que um usuário da rede recebe. No caso da pesquisa, o in-degree mostra os usuários cujos tweets mais reverberaram dentro do Twitter, um indicativo de influência.

Conforme o acadêmico, na primeira coleta, realizada às 13h30min, foi possível detectar que os veículos tradicionais de comunicação, no caso o G1 (portal de notícias da Globo) e a revista Veja aparecem no centro da rede por terem disparado em primeira mão a notícia. “Também é possível perceber que estes veículos aparecem no centro devido à sua credibilidade, o que faz com que as pessoas tenham segurança para retuitar a informação”, comenta. 

No segundo momento da coleta de dados, às 16h30min, a situação já começa a mudar, com os veículos G1 e Veja se afastando do centro da rede e outros perfis ganhando espaço. “No segundo gráfico é possível analisar a força que os usuários possuem dentro da rede”, explica. Segundo o acadêmico, on-line o usuário consegue ter a mesma chance de competir com os veículos de mídia tradicionais. 

A partir da segunda e terceira coleta, os dados mostram que, depois de ter posse da informação, os usuários começam a criar diversos tipos de situações em cima da notícia, como piadas e ditados, por exemplo. Também começa a aparecer um aumento significativo de ganho de espaços de perfis fakes, como o Dilma Bolada.
 
Para Acosta, as informações coletadas por sua pesquisa mostram o caminho que segue a informação dentro da grande rede. “Com esse mapeamento é possível conseguir muitas informações com novas possibilidades de cruzamentos, que podem mostrar diversas formas de comportamento”, avalia.

O estudo realizado pelo acadêmico de Publicidade e Propaganda foi publicado no site YouPix do Portal de Notícias UOL e no site Monitor das Eleições - projeto desenvolvido em conjunto por professores e alunos dos cursos de Publicidade e Propaganda e Jornalismo da UCPel e Design Digital e Design Gráfico da Universidade Federal de Pelotas (UFPel).
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