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Convite à Reflexão - Desafios pastorais
18.11.2019 | 18:48 | #institucional
Convite à Reflexão - Desafios pastorais

Por onde caminha a Arquidiocese de Pelotas, à qual está vinculada a nossa Universidade? Quais as propostas para os próximos quatro anos? Sobre essas questões se debruçou a Assembléia de Pastoral Arquidiocesana, no dia 8, sexta à noite, e 9 sábado de novembro, todo dia, no CADAZ, Centro de Pastoral D. Antônio Zattera (Instituto de Menores).

A avaliação do plano do último quadriênio (2016-2019) mostrou avanços e fortalezas, na área religiosa e social: cursos de iniciação à vida cristã (IVC); escolas e grupos de reflexão bíblica; serviços de assistência e promoção dos pobres pela Caritas Arquidiocesana, auxílio fraterno nas paróquias, o Banco de Alimentos Madre Teresa de Calcutá (agora em nova sede), mas também projetos inovadores, como “os jovens e a mídia”, oferecido em quatro paróquias pelo Projeto Horizontes da nossa Capelania.

Estavam presentes os Movimentos de jovens como Nazaré e Emaus, os Cursilhos e o MFC (Movimento Familiar Cristão), com os cursos de preparação para o matrimônio, entre outros. As 27 paróquias, reunidas em três áreas pastorais (Pelotas, Canguçu e Jaguarão) relataram avanços na vivência cristã. A UCPel destacou sua formação profissional de qualidade e os inúmeros serviços de saúde pública através do HUSFP e do Campus de Saúde. Outra contribuição foi a capacitação de lideranças na diocese através do curso de formação de Ministros Extraordinários da Comunhão (oferecido pela Teologia) e de um curso de iniciação à Bíblia, Antigo e Novo Testamento, dado pelo P. Marcus. Ainda os trabalhos do IMDAZ e a CAEX e a formação de lideranças na Escola para diáconos.

A avaliação apontou também lacunas e debilidades. Por exemplo: uma pastoral ainda muito de manutenção e pouca inovação. Uma visão ainda ligada ao mundo rural e a paróquias geográficas, quando as pessoas hoje se encontram muito mais por afinidade. Um pároco dizia que 80% dos que freqüentam as missas de domingo na matriz vem de outros bairros. Outra lacuna é a falta de renovação das lideranças e das equipes pastorais. Pouca presença de jovens nas paróquias. Eles se articulam mais entre si, em grupos e movimentos.

Nos debates, emergiram desafios: ser uma Igreja em saída, como pede o Papa Francisco, sair da mesmice, desenvolver uma pastoral que responda à cultura urbana e à comunicação digital e individualizada atual. No campo social, sair do rótulo, dar respostas concretas aos dramas reais das pessoas, superar o assistencialismo e apoiar iniciativas de  inclusão social do pobres, como são os grupos de autogestão; fortalecer a identidade cristã católica, e, partir dela, fomentar um diálogo com o pluralismo religioso em que vivemos.

A principal proposta foi construir comunidades eclesiais missionárias, grupos ativos e propositivos nos vários setores, articulados e fortalecidos por uma espiritualidade forte e centrada na Palavra de Deus. Acolhendo as Diretrizes da CNBB Nacional, numa cultura cada vez mais urbana, ser Igreja “casa de todos”, apoiada em quatro pilares: o pilar da Palavra (formação bíblica e iniciação à Vida Cristã), o pilar do Pão (Liturgia e espiritualidade), o pilar da Caridade (serviço à vida plena) e pilar da Ação Missionária (estado permanente de missão). Para cada ano serão indicadas duas ações prioritárias, comuns a toda a Arquidiocese. Para a UCPel fica o desafio de fortalecer sua opção pela qualidade, facilitar o acesso de novos alunos através do uso do EAD e fazer a  diferença pela qualidade e inserção criativa nas comunidades da Região Sul 

Padre Martinho Lenz, capelão da UCPel

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